Todos nós já ouvimos falar ou lemos sobre os alimentos ultraprocessados. São aqueles produzidos pelas grandes indústrias alimentícias e que encontramos em todas prateleiras de supermercados: doces, salgadinhos, macarrão instantâneo, refrigerantes, nuggets, bolos, biscoitos e pães produzidos em série, além de outros ítens.  

Segundo o Conselho Federal de Nutricionistas, os ultraprocessados são os que trazem mais riscos à saúde. Como os alimentos são modificados, podem, em alguns casos provocar doenças como o colesterol alto, diabetes, problemas no coração, câncer, obesidade e deficiências nutricionais.

E existe um outro motivo para que os pais fiquem alertas ao consumo dessas guloseimas.

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Esses alimentos são conhecidos como hiperpalatáveis. O que significa isso?

Que eles têm uma combinação calculada de sal, açúcar e gordura (em quantidades enormes) que age no cérebro de maneira que nenhum ingrediente de verdade sozinho consegue. E têm também uma série de aditivos que “emprestam” a eles aparência e gosto muito agradáveis, em geral simulando os alimentos de verdade.

Por isso é comum encontrarmos crianças que consomem iogurtes, por exemplo, mas que torcem o nariz para versão natural, por acharem sem graça e azeda. Ou mesmo um bolo caseiro pode ser menos encantador ao paladar do que um bolo de pacote.

Isso é resultado da alteração no paladar produzida pelos alimentos ultraprocessados. Para evitar que a criança se torne dependente desse tipo de comida para se alimentar, é preciso paciência e insistência na hora de oferecer um cardápio natural - e super gostoso. Mas dessa forma os pais podem provocar uma mudança de hábito que fará muita diferença, para a vida toda.