Você vai sair com seu bebê, assim, tão agasalhado? Ele é muito novo para passear. Por que você não oferece a chupeta para ela parar de chorar? Quem nunca passou por saias justas como essas ao receber visitas em casa ou na maternidade? Quando nasce um bebê, nasce uma legião de palpiteiros, e nada melhor do que contar com aquela ajuda para despistar os conselheiros de plantão e poder curtir o rebento em paz e tranquilidade, não é?

Em vídeo no site do Catraquinha, o pediatra Daniel Becker dá dicas bem bacanas de como conduzir as visitas ao bebê recém-nascido. Eu adorei e compartilho algumas aqui.

Conforme o médico, é decisão de cada família restringir ou não as visitas de acordo com o bom senso. 

"Embora o bebê não esteja totalmente desprotegido - ele tem os anticorpos maternos -, é um momento delicado, de nascimento, com vínculos sendo criados, muito profundos. É natural que a família fique um pouquinho no casulo, pai, mãe, bebê e irmão, se houver, e os parentes mais próximos. É uma celebração serena. Eu não recomendo visitas demoradas na maternidade", diz ele.

Nesse sentido, o pediatra lembra que o pai tem papel fundamental nesse processo, sendo uma espécie de mediador, poupando a mãe, que está ali, imersa na nutrição do bebê, de ter de barrar visitas e, muito mais do que isso, filtrar os comentários que irritam tanto a gente nessa hora. 

"A mãe não deve ser submetida a esse momento de estresse. Não deve absorver palpites. Essa intervenção inapropriada e irritante. O pai pode ajudar muito nisso", recomenda, lembrando que é impossível darmos conta de tantos conselhos e que, por isso, o ideal é contar com uma rede de apoio própria, formada pelo pediatra, doula, um livro de que se goste muito e uma avó, por exemplo.

E você, passou por isso quando seu pequeno nasceu? Conta pra gente!