Praticar a comunicação baseada no diálogo, nas conexões e nos vínculos emocionais recíprocos nem sempre é uma tarefa fácil. Eu adoro conversar com a Donatella porque é muito importante manter esse canal aberto desde que eles são bebês. A energia é essencial na relação entre pais e filhos, e sempre tento ser calma e positiva, aproveitar ao máximo o tempo que passo com ela. Achei muito interessante a entrevista que o site Catraquinha fez comThiago Queiroz, idealizador do blog Paizinho, vírgula

Ele explicou, em 5 passos, como aplicar o conceito da disciplina positiva com as crianças. Dá uma olhada:

1 - Deixe as punições de lado - Na prática, abandonamos todas as ferramentas que convidam os nossos filhos a resistir, e utilizamos ferramentas que nos conectam e que convidam os filhos à cooperação. Em outras palavras, deixamos castigos, punições e chantagens para trás e começamos a usar o diálogo, os acordos e a rotina a nosso favor.

2 - Construa vínculos - Precisamos estar presentes, e o tempo para isso é cada vez mais escasso. Mas precisamos usar esse tempo a nosso favor e reduzir nossas distrações, como redes sociais e celulares, para estarmos realmente presente com os filhos.

3 - Desconstrua o modelo de autoridade - Muitas pessoas pensam que a disciplina positiva é um meio de tornar as crianças obedientes, mas passa longe disso. Precisamos entender que a relação de parceria é o que vai criar a conexão mais profunda com elas. 

4 - Ofereça alternativas - Uma das coisas mais importantes dentro da disciplina positiva é a preocupação em saber como uma mensagem chegou aos nossos filhos. Por exemplo, se o seu filho está brincando na janela, e isso é algo muito perigoso, quando você grita com ele e o puxa pelo braço, por mais que você esteja fazendo isso porque o ama e não quer que ele se machuque, provavelmente não é essa a percepção que ele tem da mesma ação.

5 - Acolha o sentimento da criança - Sempre que nossos filhos passam por algum problema, como a famosa birra, temos algumas opções: podemos gritar e ameaçar castigar caso não se calem. Ou podemos empatizar e acolher aquele sentimento. Na primeira opção, não enxergamos que os nossos filhos estão, de fato, sofrendo com algo, e fazemos com que eles sofram por estarem sofrendo. Na segunda opção, entendemos que eles estão sofrendo, acolhemos esse sentimento, e isso não significa necessariamente "ceder" ao que estão pedindo.