Em um país considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o pior da América do Sul para ser menina, o curso que mostro aqui nesse post merece festa, comemoração. Idealizado pela pedagoga Caroline Arcari, diretora do Instituto CORES e da Escola de Ser, em Goiás, em parceria com a psicóloga Nathalia Borges, “Princesas de capa, heróis de avental” condensa todo um trabalho de construção de igualdades de gênero. A ideia é permitir que as meninas tenham liberdade para ser o que quiserem e ajudar os meninos a construírem novas formas de masculino.
"O objetivo é estimular o pensamento crítico, enfrentar o machismo, as desigualdades e as violências e criar metodologias acessíveis para a promoção da reflexão em atividades dirigidas para meninas e meninos com idades entre seis e 14 anos", conta Caroline, idealizadora também de “Pipo e Fifi”, livro em que trata a questão do abuso sexual contra crianças.
Voltado para adultos - pais, mães, educadores e educadoras -, o curso é online e à distância e debate conceitos de gênero e padrões culturais da sociedade. Também oferece atividades prontas para serem impressas e trabalhadas diretamente com as crianças, incorporando, nessa dinâmica, figuras do imaginário infantil.
A primeira turma iniciou no dia 15 de fevereiro, com materiais, atividades e metodologia própria, e trabalham questões como:
- Feminismo é o contrário de machismo?
- Questões de gênero e suas aplicações em espaços educativos
- Breve história sobre a luta pelos direitos das mulheres
- Como as crianças sofrem com o machismo?
- Novas masculinidades para os meninos
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