Durante a pandemia de coronavírus, a principal forma de prevenção do contágio da doença é ficar em isolamento social. Evitar contato é a melhor maneira que temos de nos proteger e isso se aplica a todos, mas é mais importante ainda para aqueles que estiverem nos grupos de risco do Covid-19.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já confirmou que entre os mais vulneráveis estão aqueles com a saúde mais debilitada, por isso, os idosos, que têm a imunidade mais baixa, entram no grupo. Esse é o momento de manter os avós em casa pelo bem da própria saúde deles.

A reclamação mais comum dos idosos têm sido a solidão e a saudade de quem amam. Mas no contexto em que vivemos, ficar longe pode ser a maior prova de amor. A distância física também não precisa significar o mesmo que uma distância emocional. Podemos manter boa relação com os avós sem colocá-los em risco. 

É importante que todos tentem usar esse tempo em casa para se aproximar ainda mais da família, mesmo que isso aconteça sem a possibilidade de contato físico. Os avós são parte fundamental na vida dos netos e vice-versa. É um equilíbrio entre histórias e novidades. 

Essa é a hora de usar a tecnologia a nosso favor. Os jovens e crianças que adoram as telas podem aproveitar essa oportunidade para fazer chamadas de vídeos ao vivo com os avós. Enxergar a pessoa do outro lado da câmera pode trazer uma aproximação um pouco maior comparada a uma conversa no telefone. 

Durante o diálogo, vale bater papo sobre o que está acontecendo com cada um, perguntar como estão. Uma dica legal para as crianças que estiverem tendo aulas online é pedir ajuda aos avós quando surgir uma dúvida na matéria. Se eles souberem responder, vão se sentir úteis e admirados, e seu filho também entende que a idade pode significar sabedoria. 

Por vídeo ou por telefonema, também é muito importante que vocês, filhos dos idosos, reforcem o quão fundamental é que eles fiquem em casa agora. Eles vão ser teimosos, vão discutir, e vão até criar justificativas para sair. Mas nada vale mais que a segurança deles nesse momento, e mesmo que não acreditem na doença ou digam que já viveram bastante e isso não vai afetá-los, ressalte o quanto isso pode afetar você. Lembre-os o quanto são necessários em sua vida e na dos netos deles. 


Por Giulia Freitas, filha de Eliane e Paulo

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