Uma parceria entre Vila Sésamo e Unicef resultou em um material fácil de ler e de colocar em prática.
O Guia do Brincar Inclusivo (que está disponível na íntegra aqui) dá dicas de adaptação de brinquedos, brincadeiras e jogos para garantir que todas as crianças possam se divertir juntas. Não é demais?
Primi Stili leu o Guia e aprendeu lições valiosíssimas.
Sempre que possível, prefira brinquedos bem coloridos
Elas ajudam as crianças que têm problemas de visão.
Inclua legendas em braile nos brinquedos
Dá para usar cola quente para criar a textura!
Colabore!
Adaptações geralmente são mais simples do que parecem. Uma brincadeira que requer movimentação e tem um participante com locomoção reduzida por acontecer, sim. Basta que alguém fique responsável por ajudá-lo, seja empurrando uma cadeira de rodas ou dando uma mãozinha para ajudar no equilíbrio.
Se o amiguinho tem deficiência visual, por que não estimular os outros a ajudá-lo descrevendo a cena ao seu redor e o orientando? É uma ótima maneira de desenvolver habilidades como vocabulário e noção espacial para quem ajuda!
Use linguagem corporal
Para quem tem dificuldade em se comunicar com palavras, a linguagem corporal é muito importante! Articular bem as palavras ajuda na leitura labial dos pequenos que não escutam, por exemplo.
O guia termina com uma lista de dicas para que todo mundo possa participar da brincadeira, e a gente reproduz o apanhado na íntegra aqui:
- Estimular as crianças a ajudarem quem tem mobilidade reduzida e outras dificuldades;
- Usar bolas com guizos e objetos sonoros;
- Garantir piso plano para a circulação de cadeira de rodas no ambiente;
- Respeitar a criança com hipersensibilidade tátil ou visual (realizar as atividades no ritmo dela);
- Criar brinquedos que explorem figuras, cores, cheiros, texturas e sons;
- Perguntar sempre à família e ao profissional de saúde se há restrições no brincar;
- Ensinar às famílias as brincadeiras para que brinquem em casa com os filhos;
- Nos jogos com cartas, usar o segurador de cartas para crianças com deficiência física;
- Interferir quando alguém estiver excluído da brincadeira;
- Não permitir manifestações discriminatórias no grupo;
- Oferecer brincadeiras que quebrem preconceitos em relação ao gênero;
- Privilegiar atividades que valorizem as capacidades (e não as dificuldades) de cada um.
- Para aprender a escrever palavras em braile, acesse este site: http://bit.ly/onm4S