Karina Bacchi tem 44 anos e já tem um filho, o Enrico de 3 anos. Depois do nascimento do primogênito, ela já tentou seis vezes outra FIV (fertilização in vitro). A apresentadora conta que esse foi o método escolhido, porque teve um acúmulo de líquidos tóxicos nas trompas e precisou retirar ela, se tornando infértil.
(Foto: Reprodução/Instagram)
Entretanto, ela admite que todos os procedimentos são desgastantes tanto físico, quanto emocionalmente para ela e para o marido. Ainda assim, ela vai continuar tentando a fertilização e declarou que vai limitar o número de tentativas. Karina falou da possibilidade de fazer um novo procedimento, chamado ovodoação.
O método da ovodoação pode ser considerado por mulheres que já estejam na menopausa, porque os óvulos doados são de mulheres de até 30 anos, e por serem embriões com uma qualidade maior, e a chance de a gravidez dar certo aumenta em 70%. Outro ponto positivo, é que esse método é menos desgastante e mais fácil que a fertilização.
Nilo Frantz é ginecologista e obstetra, especialista em reprodução assistida e fala sobre a ovodoação. "Ovodoação é o melhor recurso que se tem para que uma mulher possa engravidar quando ela não tem mais óvulos”. Essa técnica consiste em usar o óvulo de outra mulher para realizar a fertilização in vitro e vem sendo cada vez mais procurada ao redor do mundo, porque as mulheres escolhem engravidar cada vez mais tarde e a reserva dos óvulos está mais baixa.
Segundo o IBGE, 30% dos nascimentos são de mulheres que se tornaram mães entre 30 a 44 anos, durante esses anos, as chances d engravidar variam entre 22 e 5%. É importante lembrar que, segundo a Resolução N° 1358/92, do Conselho Federal de Medicina determina que a doação de óvulos não pode ter caráter lucrativo e só é permitido de forma anônima (de ambas as partes).
(Foto: Reprodução/Instagram)
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Feito por Isabel Martins, filha de Heloisa e José Augusto
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