A gente já falou por aqui que a Lego tem um site dedicado especialmente a reunir novas ideias envolvendo os bloquinhos de montar (foi onde os brasileiros responsáveis pela ideia de ensinar braile através dos Legos tentaram chegar às prateleiras). 

Desta vez, uma dupla de publicitários descobriu uma maneira de ajudar a reconstruir o Museu Nacional, o maior do Brasil, destruído em um incêndio no ano passado.

Um jogo de Lego em que o objetivo é recriar uma miniatura do histórico prédio com os tijolinhos de plástico acaba de ter os royalties de venda revertidos para a reconstrução do edifício de verdade.

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Perdemos parte da nossa história.

Perdemos o esqueleto do maior dinossauro já encontrado na América do Sul, e parte do fóssil de Luzia, a habitante mais antiga das Américas. Perdemos a misteriosa múmia egípcia Sha Amun en su, o imponente trono africano do Reino de Daomé e até os indescritíveis afrescos de Pompeia. Mais de 90% do acervo foi destruído. São 200 anos de história e 20 milhões de itens. E o próprio prédio do museu, um símbolo da museologia brasileira, também virou cinzas.

A previsão para a reconstrução do Museu Nacional? 20 anos. Como continuar inspirando o principal público do Museu Nacional, as crianças, durante este meio tempo?

Vamos deixar o Museu Nacional vivo no imaginário. Vamos reconstruí-lo tijolo a tijolo, ressaltando sua importância histórica. 

E as crianças que ajudarem a construir o Museu Nacional em Lego vão de fato estar ajudando a reconstruir o Museu Nacional de verdade.

Para sair do papel o projeto precisava chegar aos 10 mil apoiadores. A ótima notícia é que em 11 de janeiro deste ano a ideia chegou às 5 mil assinaturas e, de lá para cá, já arrecadou as 5 mil que faltavam! Agora a bola está no campo da Lego. 

Já estamos ansiosos por aqui!