É impressionante como os pais sabem diferenciar os tipos de choro dos seus bebês. Parece que são equipados com um tradutor que lhes dá a resposta para qual grito quer dizer fome, qual é sono, qual é dor e qual é manha.

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Isso é resultado, simplificadamente, da interpretação de padrões. É a partir da repetição que os pais aprendem o som de cada uma das reclamações, por mais que a diferença entre elas possa ser sutil. 

A Dra. Ariana Anderson, da Universidade da Califórnia, percebeu, ao ter o terceiro filho, que havia algum tipo de molde no choro dos seus bebês. Ela reparava que o terceiro repetia a comunicação do primeiro e do segundo. 

Como além de mãe Ariana é PhD em estatística, uma ideia brilhante surgiu dessa observação: seria possível ensinar um algoritmo a reconhecer as minúcias do choro dos bebês tão bem quanto os ouvidos dos pais?

A resposta foi positiva. Depois de analisar padrões de silêncio e o choro de dois mil bebês, Ariana desenvolveu o aplicativo ChatterBaby, que vem sendo aplaudido principalmente pela população com deficiência auditiva, que reconheceu na iniciativa uma maneira muito mais simples e rápida de identificar o que aflige os pequenos.