A mente brilhante por trás das fofuras do Achei O Que Eu Queria é a Fê Petelinkar. A fotógrafa (que é formada em engenharia e sempre teve um pezinho amoroso no design) é quem desenvolve todas as peças, feitas em tricotin. A marca está de aniversário em outubro, quando completará três anos - e nesse tempo já conquistou espaço na vida de muita gente.

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Tem histórias emocionantes e muita inspiração para a decoração dos quartinhos dos babies nessa etiqueta, que é colocada na rua por um esforço em família: a mãe da Fê toca com ela a produção das peças, a irmã garante redes sociais lindonas e o marido dá conta da administração de tudo.

Curtiu? Nós conversamos com a Fê pra saber um pouquinho mais. Confira abaixo!


Como a marca surgiu?
A ideia inicial veio quando eu vi um editorial na revista Milk. Eram fotos de bebês com os dados dos seus nascimentos colocados na foto de formas bem diferentes. E em algumas fotos, eu vi o nome da criança feito em tricotin. Não sabia o que era, mas perguntei pra minha mãe, que sempre foi tricoteira, e ela logo respondeu que era rabo de gato. Encanei que queria fazer uma foto da Jojo [filha da Fê] daquele jeito e fui atrás de como fazer. Naquela época não tinha nada disso aqui [no Brasil] e nem quase em lugar nenhum. Achei uma francesa que vendia palavras e desenhos em tricotin. Descobri que tinha uma maquininha que fazia, importei e assim começou. Fiz pra Jojo e publiquei no meu facebook. A ideia era ter um hobby pra mim e pra minha mãe. Uma graninha extra com esse passatempo. Mas de cara já foi um sucesso e nunca mais paramos.

O AOQEQ faz lindas peças personalizadas. Já teve algum pedido sob encomenda que tenha sido bem especial?
Quando você trabalha com grávidas você vivencia junto com as clientes um dos momentos mais especiais da vida delas, que é a espera do filho(a). Por isso, eu diria que todos os pedidos são especiais, pois são a idealização de um sonho muito grande. Cada cliente que me liga e conta sua história e do por quê quer um desenho específico, se torna especial. Mas teve uma que me marcou. Uma cliente que estava grávida de gêmeos mas queria uma peça com dois nomes e três corações. Eu expliquei que ficaria muito grande e pesado, que talvez ficasse instável. Foi quando ela disse que ela estava hospitalizada pois tinha acabado de perder o 3° bebê. Na verdade, a gravidez era de trigêmeos e ela perdeu um deles. Na hora eu disse: fique tranquila, faremos com três corações e ficará perfeito. Acho que as peças que carregam um sentido especial me marcam mais.

Por que apostar em objetos como os da AOQEQ para a decoração dos quartinhos?
Eu diria que pelo poder de personalização que a marca tem. E isso reflete muito da minha personalidade de querer sempre algo exclusivo. Além disso, são peças atemporais, feitas com lã, que trazem aconchego, feitas à mão, uma a uma, o que as torna muito especiais. Num mundo onde tudo parece ser feito em massa, industrializado, igual, acho que ter uma peça artesanal pra receber seu filho traz pra decoração um toque bem especial.

No meio de tanta lindeza, dá pra escolher uma peça preferida?
Difícil essa... temos muitos xodós! No momento eu diria o mapa-mundi e as bandeirolas.  Também as guirlandas, que estão super em alta. Amo também os letreiros! Ahhh!, eu amo tudo, na verdade (risos).