Maio de 2018 chegou com uma novidade para os usuários de Whatsapp na Europa: agora, a idade mínima para a utilização do serviço é de 16 anos.

A empresa anunciou a mudança em abril. Antes, usuários a partir dos 13 anos já podiam usar a ferramenta. Ainda não se sabe como a fiscalização dessa nova regra será feita, já que as informações necessárias para abrir uma nova conta não incluem uma maneira efetiva de checagem, mas a mudança na política da empresa é um bom sinal.

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No mesmo caminho, o Facebook vem criando dispositivos para proteger os usuários mais jovens. A rede social agora exige que usuários entre 13 e 15 anos nomeiem um dos pais ou um guardião maior de idade que deve autorizar a participação do menor de idade.

No Brasil, pesquisa da Cetic de 2016 mostra que 84% das crianças e jovens entre 9 e 17 anos têm perfis em redes sociais

Sozinho, o número não significa qualquer tipo de alerta vermelho, mas a atenção dos pais para falar sobre o assunto, acompanhar e guiar os acessos sem invadir a privacidade dos pequenos é fundamental. 

A mesma pesquisa revela que 46% desses jovens acreditam que seus pais tem muito conhecimento sobre o que fazem na internet, enquanto 43% consideram que os responsáveis sabem mais ou menos o que acontece por lá. E 11% garantem que os pais não sabem nada sobre o seu comportamento online (1% não soube opinar). 

Veja outros números levantados pelo estudo e que chamam a atenção:

  • 76% dos jovens disseram que os pais ensinam jeitos de usar a Internet com segurança. 24%, não.
  • 81% dos jovens responderam que os pais explicam que alguns sites são bons e outros são ruins. 19%, não.
  • 51% dos jovens afirmaram que os pais sentam junto enquanto o jovem usa a Internet, falando ou participando do que ele está fazendo. 49%, não.
  • 64% dos jovens informaram que os pais ficam por perto enquanto usam a Internet, mas sem olhar o que estão fazendo. 36%, não.
  • 55% dos jovens disseram que os pais olham o celular para ver o que estão fazendo ou com quem estão falando. 44%, não (1% não soube opinar e 1% não respondeu).